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Marconi Froehlich
Comentário · há 7 anos
Dr Wagner!
Vênia concessa, é imperioso divergir (o que não é mto costumeiro em relação a vossos artigos).
O Brasil, não só em Conceição do Coité (assim como na minha querida Santa Margarida do Sul/RS), possui uma conhecida cultura que perpetua a violência doméstica,e, por isso mesmo, a encobre, tema sociológico já exaustivamente abordado. Somadas a essa realidade, as falhas no processo pré-estabelecido pela
Lei Maria da Penha, pelo Código Penal e, mais recentemente, pela Lei do Feminicídio, que tipifica o homicídio cometido contra mulheres por motivações de gênero, expõem à morte as vítimas que já sofreram algum tipo de ameaça (muitas vezes, várias). Não raro, quando estas conseguem desmanchar o relacionamento e expulsar de casa o algoz, elas acabam amedrontadas dentro dos próprios lares. A desassistência permanece até que o companheiro esqueça-a ou mate-a, já que menos da metade dos casos é investigada, a punição não chega a acontecer em mais de dois terços das ocorrências e a reeducação do agressor se resume a casos pontuais. Como noticia a recente matéria do Diário Catarinense, pág 9, edição de 11/03/2017, nosso pais possui a 5ª maior média de homicídios contra mulheres, e daí certamente veio a necessidade das leis promulgadas, certamente com o atraso costumeiro do legislador (a falta de técnica é habitual , nem a comento mais).
Mas, de tudo, pior é que, contrariando a cultura machista, mulheres vem fazendo o que o Estado não lhe propicia, reagindo e matando o algoz. E assim é há mto na seara criminal (e social), ali onde o estado não chama a si a responsabilidade outros o fazem, quando não tomam para si o poder daí decorrente, como vemos cada vez com mais autoridade no crime organizado.
O cerne da discussão o Dr. mesmo deu no texto, em que pese não a tenha reconhecido parece, o que embasa o reconhecimento da questão de gênero é a relação imanente (não será feminicídio se não tiver os requisitos da lei - arts 5º e 7º), e a passionalidade, ou o ciúme não a afastam, senão o contrário! (Os exemplos dados são os mais clássicos feminicídios que se possam vislumbrar)
Afinal, tenho que qualificadoras de ordem objetiva já existiam nos crimes de homicídio, e a doutrina a respeito da convivência destas com aquelas de ordem subjetiva não são novidade para os doutrinadores pátrios, pelo menos aos calejados no Direito Penal.
Abraços, e boa luta a todos! Marconi.
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Marconi Froehlich
Comentário · há 8 anos
É uma vergonha mesmo, então o sujeito tá no fechado porque infringiu a lei de execução e regrediu o regime, e pode ter antecipação da liberdade porque, afinal, o reconhecimento da falta não altera a data base para o livramento; e o entendimento sistematizado da LEP sempre fica no lixo! Muito didático para o preso receber uma benesse dessas depois de uma falta grave. O trabalho então é uma ficção, pq quem tem condições de fiscalizar a licitude do comprovado? O Estado mal consegue prender quem está em flagrante delito.
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Marconi Froehlich
Comentário · há 9 anos
Como assim?? São centenas de larápios e bilhões de dólares roubados da pobre bolsa da viúva (união federal). Caso Halles, Caso BUC, Caso Capemi, Caso Econômico, Caso Eletrobrás, Caso UEB/Rio-Sul, Caso Lume, Caso Corretora Laureano, em 1976, Caso Ipiranga, Caso Aurea, Caso Lutfalla (família de Paulo Maluf, marido de Sylvia Lutfalla), Caso Abdalla, Caso Atalla, Caso Delfin, Caso TAA. Cada “Caso” é um roubo. E tem motivo para não se lembrar desses escândalos financeiros (e outros, como o da “Mandioca”, da “Proconsult”), que trouxeram prejuízos inimagináveis à Economia daquela época: A CENSURA! O Escritor Carlos de Assis revelou: “A censura (sic) da era Médici manteve o submundo da economia tão longe da curiosidade pública como as masmorras sombrias da repressão política. (,,,) Esta era uma atmosfera particularmente favorável ao apaniguamento (sic) e à proteção econômica e administrativa dos amigos do regime (…) Foi à sombra desse período obscurantista que a maioria dos arrivistas e aventureiros do mercado, esgueirando-se por essas omissões originais da lei ou pelos espaços abertos por sua deformação propositada (sic), penetrou no sistema financeiro e nele engordou seus conglomerados fraudulentos (sic), para explodir posteriormente em escândalos”, acrescentando: “Vários grupos de aventureiros e de gangsters de gravata (sic) foram postos na engorda junto aos cofres públicos (sic), com total contemporização e cumplicidade da autoridade administrativa”. Para exemplificar, ele citou o Caso Coroa-Brastel (uma empresa que também fazia parte dos inúmeros escândalos financeiros da Ditadura) e da compra da Metalúrgica Castor: “A Metalúrgica era propriedade do banqueiro de bicho Castor de Andrade, em sociedade com Osório Pais Lopes da Costa, sogro do Johnny Figueiredo, filho mais velho do General-Presidente, até 1984, o João Figueiredo. Nessa época, o Coronel Mário Andreazza chegou a ser noticiado como um dos homens mais ricos do mundo! Pudera, foi responsável por tocar as “obras” do regime: a Transamazônia que ligava nada a coisa nenhuma, a compra da usina vagalume de Angra I (a peso de ouro, da westinghouse americana), assim tb. a ferrovia do aço, a BR-101 no trecho Rio – Santos, e outros projetos megalômanos, como o poço da serra do caximbo, para testarem uma bomba atômica que seria lançada (nos argentinos, paraguaios) decerto por um bodocaço (se nem um míssil tinham!), ou a Itaipu e a Ponte Rio-Niterói, cujo custo, ao final das obras, ainda ficaram em torno de quatro vezes mais do que o valor do contratado (a ponte, em 2 anos, havia consumido 70% do orçamento e nem existia 20% da construção - Quáquaquá), mas pelo menos estas ainda serviriam para alguma coisa. Isto sem mencionar o endividamento e a hiperinflação herdada, que quase destruíram o país. Essa é a “seriedade” que se quer de volta? Poupem-me desmemoriados (ou ignorantes úteis). Ou alguém sério diria, às veras, que João Goulart, um dos maiores latifundiários do Brasil (e também do Uruguai e da Argentina) era comunista! (E até Getúlio era comunista Hahaha) É de rir mesmo, se não fosse pra chorar por tamanha desfaçatez desse tipo de achincalhes. Êta competência!
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